quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Contos.8
... tinha-se deixado aninhar entre os cobertores
chegou mesmo
a sonhar – adormeceu portanto –
quando acordou tinha os lábios húmidos
e gretados Uma das pálpebras
mexia-se nervosamente Nem uma lágrima
Levantou-se e caminhou contra
o vento
Devagar conquistou o espaço à
sua frente
era livre de se afundar naquela tempestade
Foi aí que teve a visão
: num ponto do horizonte, um cavalo
parado olhava-o com ternura
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