quando tivemos de anunciar a tua morte, fiama
caiu um véu de sóis e pinceladas negras
já não há barcos na tua praia
devoraste-os nos versos
se dissesse: algarve, ressuscitaria
os teus fonemas? as
tuas letras grandes sobre papel fino?
acaso foste visitada por um arcanjo a
nunciador da morte dos poemas?