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terça-feira, 8 de abril de 2008

poemas dispersos

quando tivemos de anunciar a tua morte, fiama caiu um véu de sóis e pinceladas negras já não há barcos na tua praia devoraste-os nos versos se dissesse: algarve, ressuscitaria os teus fonemas? as tuas letras grandes sobre papel fino? acaso foste visitada por um arcanjo a nunciador da morte dos poemas?