sexta-feira, 1 de agosto de 2008
poemas dispersos
depois de uma palavra
um gesto subtil de uma suposta
carícia
nem rosas
se revelaram
na noite de chuva
nada de verdadeiro
já na rua procuro a tabacaria
o tabaco desfazendo-se em fumo
acalma as cores agressivas
à volta tudo falso – salva-se o silêncio:
o cansaço das horas seguintes
ouvindo poemas
– na noite sonho confuso
com um barco sem tripulação
implacável
navegando
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