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segunda-feira, 5 de maio de 2008

poemas dispersos

perfiladas de negro as bandeiras as nossas bandeiras e os ratos a cantar a cantar os hinos os nossos hinos – nas praças nas nossas praças e os gatos a adorar a adorar pobre bomba a rebentar poetas sem sabor num pedaço de pão carne a apodrecer e nem um tiro de canhão