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domingo, 4 de maio de 2008

poemas dispersos

talvez o barco se tivesse virado ou o mar se tivesse virado qualquer coisa ficou fora da órbita de repente um aperto forte e as veias torcendo-se em choro – uma contracção no peito tremor nas pernas até que ao longe as gaivotas planaram de novo com doçura e tudo ficou calmo – o barco – e o oceano na sua transparência