quarta-feira, 9 de abril de 2008
poemas dispersos
comecei por ver a sombra de um gato
depois vi o gato
cinzento quase azul
quando entrou pelo quarto da pensão
não saltou, voou aterrando debaixo
do grande candeeiro à entrada da sala
não havia nada a dizer
ficámos num aparente silêncio
sem tirar os olhos um do outro
ao fim de umas horas ele voou de volta
fechando a janela atrás de si
contudo a sua sombra manteve-se projectada no te
cto durante toda a noite
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