E o tempo sempre a passar sempre a horas-sestas
, os carros
, as bandeiras –
os cravos
, as cidreiras
tudo olhando o homem estacado na cadeira
, ele já é a própria madeira
.
ao longe (vê-se pela janela) correm gatos
e fardas e crânios decorados
O homem chora e chora sentado
No céu formam-se letras,
uma a uma contam-se celestes canetas
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