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domingo, 17 de agosto de 2008

poemas dispersos

curvado a esta luz oiço e sinto gotas de relento caindo lá longe Nas cavernas dos suplícios Sei do que são feitas essas gotas mas calo não caberia a mim – profeta cego para o divino – levantar-me e correr e salvar do sacrifício aqueles que pelo choro da escrita nessa torre se encontram a Correntados estou frio miraculosamente, velho de menos andar é para mim um esforço maior do que cair Com a graça de deus (depois destas linhas terminadas e apoiado numa cana) acenarei em cruz ao arcanjo s. miguel lerei o jornal – isto já no café – e toda a memória do que ainda há momentos tinha invocado se dissipará em leite e pão praia das maçãs, agosto de 2008

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