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quarta-feira, 14 de maio de 2008

poemas dispersos

sei que existo – sinto pernas e olhos: os dedos mexem … mas, à minha volta , tudo está corajosamente congelado menos os Pássaros que também existem e devem sentir as pernas e as penas e os olhos, a rodarem nas órbitas – por isso os procuro – mas não , não encontro Pássaros ao olhar ouço-Os, mas não os vejo quando encaro o alto diante de mim só vejo um lastro quente de sangue negro

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