há vasos de flores que se partem e
partem-se sobre longas mesas voadoras
– diluem-se – hoje chove e há orquídeas
carnívoras na cama como
se a cama fosse ainda o berço
do bebé sem sono que fui.
por dentro do corpo azulam-se
todas
as metáforas
mas não sairá um vocábulo
pela boca insistente que as flores têm
entre nós e os peixes, o aquário.
1 comentário:
Muito bom!
Excelente viagem poética.
Voltarei.
***maat
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