segunda-feira, 12 de maio de 2008
poemas dispersos
os antigos guerreiros
traziam nas suas armaduras
cruzes de prata
pintadas de escarlate e
erguiam sobre as cabeças
elmos em chama
cavalgavam sobre campos d
esconhecidos: bosques, desertos
,gigantescos lagos e ainda
assim
nada os detinha – nenhum vento
apagava a tocha que lhes indicava
a senda – um dia perderam
o tesouro que os mantinha vivos
uma arca de vitral
onde guardavam as relíquias
sagradas da deusa
a deusa de todos os deuses
as armaduras caíram por terra
os elmos fizeram-se água
mas as cruzes escarlate
continuam enterradas nas campas
brilhando sempre que o sol
se põe tentando salvar os
poucos peregrinos que ainda p
ro
curam
a rainha-santa
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