domingo, 25 de maio de 2008
poemas dispersos
na mansarda em frente ao café
há rosas-de-santa-teresinha
no campo
aqui mesmo ao lado
os pastos ficam vermelhos de flores
e outros pequenos milagres
ver a beleza destes dias é ver simplesmente
é tornar os olhos mais lentos
arrastar as palavras
descobrir na retorta do alquimista
o sucesso que elevará o chumbo a ouro
amanhã choverá outra vez
até talvez já esta noite
e a beleza solsticial esconder-se-á
como numa concha se escondem anéis
e
sem palavras
os pastos voltarão a ficar verdes
só os alquimistas continuarão o labor
no seio do athanor, as rosas
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